Páginas

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Dança da chuva

Mais tarde o vento pode vir furioso ao invés de afagar com uma refrescante e suave brisa... E eu aqui com o colorir desbotado no sorrir amarelado,  reclamando de tudo, politica, educação, amor, calor e da saúde, reclamei até do vento que não vem me aliviar o calor.
Eu poderia fazer a dança da chuva agora, mas temo as tempestades que estão por vir...
Eu poderia pedir um beijo, um abraço, pediria algo para distrair a carência momentânea, mas tenho medo de passar por um assediador...
Quem sabe eu me apaixone e resolva comprar uma planta e para a próxima dama eu oferecer um vazo de flores?
Porque o amor é igual uma planta no vazo!
Ela morre quando não tem água...
O amor é a liberdade de um pássaro!
O amor poder ser a fome saciada ou um beijo bem dado...
Mas todos os desejos são meras paixões.
Eu fico aqui colidindo com os meu devaneios e imaginários, fico criando histórias até virar um livro...
Amandio
#instagood
#escrevi #gshow #showdavida #fotografia #poemas
O seu comentário é muito importante para mim.
Obrigado por sua visita!
Volte sempre!

Flores de jasmim


Renata ouviu o estrondo do vaso caindo no chão; foi Eduardo quem jogou na parede as lindas flores, pois não se sentia mais amado por ela.
O seu amor murchou feito às flores daquele vaso despedaçado ao chão... Porquanto ela pegou a delicada planta e machucada  plantou-a com o mesmo carinho, ainda que o amor dela não pertencesse mais a ele, ela cuidou até as últimas pétalas caírem delicadamente ao chão...
Mas Eduardo jurava vingança contra o seu rival, eram nuvens tempestivas e frias que o rodearam o tal do ciumes.
Mas ele sabia que nunca mais iria ter o coração de Renata de volta...
E por ironia do destino o rival amou as flores que hoje deslumbram beleza ínfima.

No certo dia Eduardo apareceu na casa de Renata aparentava cansado e tenso e por sorte o Rivaldo não estava em casa... Eduardo pediu licença para entrar, mas Renata com a porta entreaberta disse que ele não poderia mais entrar, Eduardo esticou o pescoço e percebeu as flores na prateleira e eram as mesmas que ele derrubou e pediu-lhe um copo com agua, pois estava com sede, ai foi a oportunidade para ele adentrar e roubar-lhes a flores e desaparecer misteriosamente, Renata trouxe a água, mas Eduardo não estava mais. Renata achou estranho e não percebeu que tinha algo fora do lugar, até fechar a porta e olhar para prateleira e caiu em prantos no chão e sentiu toda dor de outrora das flores caídas ao chão e a mera lembrança do leve e doce aroma do jasmim no ar...
Amandio
#escrevi #minhahistoria #gshow #showdavida #flores #escritor #conto #romace

O seu comentário é muito importante para mim. Obrigado por sua visita! Volte sempre!

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Amarrei o bode

Eu vi o salvador subir no palanque rodeado de seguranças, bajuladores e admiradores sinceros, este era um mito ou mais um silva?
Ele vendia soluções diversas e gritava palavras de ordens, balbuciava algumas demagogias, pensando mais tarde em ir para alguma orgia...
Em questão de segundos, de repente ele me viu de longe, logo eu! 
Eu! 
Mais um João ou um Zé da vida?
Amarrei o bode próximo a calçada, puxei a cadeira e pedi um drinque achei melhor pedir a garrafa...
Logo eu, mais um Joaquim da vida, que havia parado de beber e fumar!
Logo eu, que voltei a ter uma vida religiosa e quis rezar!
Eu, que saí do emprego e divorciei... 
Logo eu, que fui despejado e só tenho trocados e um bode para amarrar...
Quando ele olhava para a minha pessoa parecia gritar e a falar alguma coisa...
É você!!!
Não se esconda atrás desta garrafa, desamarre este bode e junte-se a nós?
E neguei assinalando com a cabeça,  pois eu já estava bêbado...
É você!!!
Seu vendido!
E hoje aparecestes aqui no meu comício?
Amarrando este bonde e bebendo mais um gole, fazendo pouco do meu luxuoso e farto palanque que está esbarrotado de ternos e gravatas de grife pagos por ti, seu trouxa!!! 
Logo tu?
Que não tens holofotes e que sá aplausos, espectadores ah, ah, ah!
Falava o debochado no olhar e eu que não sou telepata entendi tudo...
Tu és apenas tu e o teu bode, espectador de si...
Parei de rezar, voltei a beber e catei uma bituca pus-me a fumar e a comer dos restos que caiam do palanque servidos por mim, no final das contas o bode sou eu prestes a ser abatido novamente...