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sábado, 20 de julho de 2013

Na penumbra da solidão


Não tenho medo dos meus primeiros cabelos brancos aparecerem; 
Porquanto ter cabelos grisalhos é sex!
Não temo minhas primeiras rugas; 
Por isso vivo o máximo que posso com todas minhas expressões sedidas; 
Elas são meus traços traçados a cada ano em meu cotidiano repleto de alegrias... 
Quero sentir o crescer das minhas experiências vividas;
Quero sorrir sempre que possível, portanto o corpo envelhece e o reflexos se perdem, mas a memoria se cultiva;
Quero a alegria de mais um novo dia, quero o preludio de um novo nascer.
Uma canção cantada por mim, mais um júbilo pela vida enfim;
Essa existência abençoada que ei de cuidar com carinho respeitando os limites, limites esses que envolvesse um todo e faz acontecer, sorrisos, um abraço, choros, consolo enfim. Já que tenho medo de morrer;
Sim! Morrer por dentro tornando-se estéril, atribulado, deserdado desamparado por si; incluso em um buraco onde só existe a solidão e a companhia da obscuridade dos pensamentos...
Aqui fica um alerta para àquele que procura na solidão consolação, não cultive sentimentos na penumbra da solidão...
Amandio Sales.

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