Recebi aquele tapa e senti uma onda estremecer o meu ser por dentro.
Vi os teus gritos a sua incoerência ansiosa, o teu ódio nas tuas retinas percebi;
Deixei repousar a tua mão na minha face;
E procurei a tranquilidade do mar sem disfarces,
Para não imitar a tua atitude por isso da tua fonte não bebi.
Ouvi-te maldizer- me!
Dizendo-me, que seria eternamente infeliz...
Dobrei os joelhos como se não tivesse recebido aqueles tapas.
Comecei ajuntar todos os retalhos espalhados ao chão, mas não tive tempo de perceber o caos que habitava em mim...
Porque estava naquele momento juntando o resto de qualquer coisa de mim.
Hó vida minha?
Quantas vezes a minha face se apresentará aos estalos da sua mão, sem ter que revidar?
Minhas mãos estão atadas, vivo refém de mim...
Minhas mãos estão atadas, vivo refém de mim...
Vivo procurando a paz em mim.
E quem sabem igual aquela musica:
A paz tome conta do meu ser e eu possa voar mais alto.
Os teus tabefes me deram paz.
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