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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Pesadelos de um cético

"Desejo compreender a felicidade que não é deste mundo... Mas fica difícil digeri-la,  algumas pessoas aparentam ser felizes e outras tendo tudo, simplesmente não são felizes e nem conhecem essa felicidade!"
Quanto mais penetro nesse mundo de fé onde o creio no Deus fantasioso? 
Que os homens criaram para conduzir massas, ou simplesmente para explicar a sua origem! 
Até que eu adormeça descrente e sonhe! 
Nessa quimera que adentro agora, tento lutar contra forças enigmáticas, como se estivesse em um local deturpado e obscuro, sendo perseguido por criaturas assombrosas, elas eram indescritíveis, pensei em render-me a esse Altíssimo que tanto investigo se existe ou não. 
Mudo de ideia só para aonde este pesadelo apavorante vai me levar... 
Vou até o fim, lutando e fugindo... 
Contudo não encontro outro recurso a não ser invocar esse nome. 
Já gritei pela minha esposa mil vezes o nome dela chamei e ela não desperta! 
Gritei para todos que moram comigo. 
Agora, estou ofegante nesse sonho sem fim. 
Mesmo sabendo que é um simples sonho de terror! 
Estou certo? Não acredito e não vou clamar e nem humilhar-me por esse nome! 
Até que uma coisa me agarra pelo braço e vem outro derrubando-me no chão apertando-me por inteiro produzindo frio na espinha latejante sufocador. 
Fui vencido pelo medo e cansaço igual a uma presa sendo prendida por uma fera faminta...
Me deu um desespero e agora? 
Não tenho mais forças, tenho que gritar, quase sufocado... 
Mas a minha voz não sai!
Pensei em todos os deuses mitológicos e nada de balbuciar uma  palavra!
Até que, pensei num Deus dos cristãos e consegui pronunciar baixinho o nome deles...  
Jesus! 
Acuda-me! 
Pelo amor de Deus! 
Acabei acordando todo ofegante se transpirando frio, chorando estava com cair das lágrimas...
A minha esposa acordou e perguntou-me o que houve?
Respondi que não foi nada.
Entretanto, no fundo de mim percebi o quanto careço de rever as minha atitudes!
Eu poderia sucumbir no sonho horripilante.
Estou sujeito a mudanças, porque deste dia por diante. 
Nunca mais fui o mesmo de antes...

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