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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lágrimas que me consolam

                       Sou um espelho sem conceito um brilho extinto. 
O ultimo pingo a evaporar consumindo-se no ar, 
para verter-se em água e novamente cair sob a relva fresca... 
Assim sou uma mistura de moléculas malucas que vivem em constantes mudanças, 
são os seus atritos que me movem, sou único neste mundo exigente e não posso dormir agora, 
se adormeço; 
devo acordar para não mais perder a direção, 
o meu ser carece de uma orientação que possa conduzir um paradigma,
para não mais andar a ermo, 
assim observo-me sem conceito perante a um espelho turvado com tantas duvidas...
Insisto em ter um conceito, 
mas, consinto-me ficar em desespero, 
sentindo-me inútil por não secar minhas lamúrias, 
e sempre pedir desculpas...
Aqui posso desabafar e admitir não poder incluir atitudes...
Embora acho que não sou auto-suficiente para poder crescer, 
e isto é reservado a mim,
lágrimas que me consolam...

3 comentários:

  1. Que lindo texto , parabéns.

    ABRAÇO CARINHOSO E FRATERNAL ...


    GIOVANA

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  2. Caro amigo

    Este é o paradoxo
    das lágrimas,
    as vezes nos esvaziam,
    mas as vezes nos transbordam...


    Que sempre existam
    sonhos a habitar teu coração.

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