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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Morando ao relento

Esmolambado sujo e fedido
é o mendigo, catando papelão...
Lá vai!
Ele junta e junta, mas, não pro ganha pão
sim para a pinga que o sustenta,
dia pois dia, é pedinte morador da rua...
Destas calçadas quantos olharam-te atravessado
e quantos estenderam-te a mão?
Mas não a quisestes...
Qual o motiva a morar ao relento feito um jornal velho?
Mendigo? Quantos tombos levastes a chegar neste ponto?
É cão a abandonado, humilhado enxotado das marquises e de pontes, quantas vezes fostes queimado?
Mesmo assim continuas a desafiar o em compreendido!
Ó mendigo toma tento volta para teus familiares,
larga o álcool,
Se estais ao relento por o coração estar ferido,
trata-o, se por ventura tiver um espelho, dá uma olhadinha na tua face e veja quão você é agora sujo e maltrapilho, abandonado por si!

Rogo a S.Francisco santo dos pobres e animais, para tal mendigo tome tento na vida e consiga enxergar além da sua matéria desprezada, mas, que olhe para o coração de sua alma que erga a cabeça e saia da foça que hoje vive...


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