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sábado, 2 de abril de 2011

Sem parada


Asfalto sujo, pés no chão La vai!
É caminheiro solitário e é nômade,
Vive a andar até dormir no mato,
Com um olho aberto e outro fechado...
Estrelas no céu a cair, longe a brilhar,
Pássaros noturnos a cantar,
São os pios da coruja a voar,
O dia já vem e o caminheiro levanta,
Mais um dia de jornada,
Observa e começa a cantar,
Cantarolando canções sem rimas
Voz desafinada e roca,
Sou caminheiro e só Deus sabe os meus passos
É como uma criança acordando e vendo o mundo,
Com um leve sorriso abraçando o dia,
O sol a nascer às flores diurnas florescem
E começa o show da vida...
Pardais cantam, abelhas voam, formigas cortam,
É caminhada sem rumo, para onde vai caminheiro?

Um comentário:

  1. Hoje eu ainda falava o quanto deve ser bom colocar uma mochilas nas costas e sair pelo mundo, só pensando na vida e observando os caminhos, as paisagens, o mundo.
    Espero que o caminheiro alcance o que eu imagino, se encontrar caminhando por este mundo sem fim.

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