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quinta-feira, 31 de março de 2011

Receio

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Vivo correndo e tenho pressa,
Quero a razão de meus pensamentos,
Tal razão que por ventura falha e é rala!
Corro de meus preconceitos e quero distancia do que me torna feio!
Medo de ser pobre, talvez?
Ou estar pobre, dó de mim! empobrecido pela ignorância!
Pobreza, embora mate o meu espírito, corro do desconhecido e chega à perdição de meus caprichos, viver sem tolerância!
São bichos desconhecidos, vivo correndo deles, não conto histórias e nem falo porque o preconceito grita e mata a chicotadas apontadas a dedo.
É a chibatada da língua em açoites fortes, são olhos de ódio sem razão, cor, posição social, opção sexual, o homem não tem raça, só tem uma cor é o vermelho sangue, hoje matei meus preconceitos com o receio de ser bom, recobrei minha razão e me vi quão sou rico de espírito.
Riqueza que abraça sem medo, que senta ao lado sem ter vergonha de qualquer situação, é riqueza sim de ser nordestino, de ser carioca, de ser paulistano, de ser pobre ou rico de morar no sul ou em algum extremo do planeta é viver sempre procurando ajudar a quem precisa.

2 comentários:

  1. Amigo, seja bem vindo, este mundo dos blogs nos traz las surpresas e lindas amizades.
    É muito bom te-lo por aqui.
    Um belo texto, belo e profundo

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  2. Olá Amandio,

    Você expressou, nas palavras bem postas, as inquietações de sua alma. Tarefa difícil, mas eu acho que você deu conta!
    Texto denso, carreado de emoção.
    Parabéns!
    Grande beijo,
    Marcia Mendes

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